sexta-feira, 22 de agosto de 2014

ENTES DE UM ESQUEMA VÃO


Sexta-feira, vinte e dois de agosto, cinco e meia da tarde, quinze graus... dia corriqueiro no âmago metropolitana encarvoada. Ouço ruídos, barulhos dos carros, trens, motos e conversas... diálogos de cidadãos cada vez mais constantes, mais cyberligados, mais rápidos e menos observadores. Máquinas de um sistema organicamente automatizado. Acessórios de um aparelho. Peças de um gigante quebra-cabeça. O que queremos nós afinal? Estamos sempre com pressa, mas não sabemos onde ambicionamos chegar. Há ambição além do convencional? Criamos ilusões para nos reconfortar e isso faz com que nos acomodemos e entremos em estado de letargia. Ainda que poucos, grandes são os homens que buscam o paraíso em vida. Temos tudo na mão, nos resta saber explorar essa imensa realidade. Infinitas possibilidades estão ao nosso dispor. Fé na tábua!

Boa noite a todos.

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