terça-feira, 31 de dezembro de 2013

2014


Que 2014 seja um ano definitivo na vida de todos!

Meu caloroso abraço,

Charles Tôrres

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

COLÉGIO BATISTA


Situado na Região Nordeste de BH, o Colégio Batista é um bairro de classe média, muitas vezes confundido com seu vizinho-irmão Floresta. Até meados da década de 90, a região não era considerada como um bairro autônomo e pertencia efetivamente ao bairro Floresta. Como os próprios moradores sempre chamaram o local de Colégio Batista, a prefeitura resolveu reconhecê-lo como tal, desmembrando-o do Bairro Floresta e o emancipando. A origem do nome do bairro estão ligados ao Colégio Batista Mineiro, uma instituição de ensino inaugurada em 1º de março de 1918 que fica na Rua Ponte Nova, dentro do referido bairro. A título de curiosidade, praticamente todas as ruas do bairro possuem nomes de cidades do interior de Minas Gerais. Nada mais justo, pois apesar da delgada proximidade com o burburinho do Centro, o bairro é estritamente residencial, possuindo uma atmosfera bucólica na maioria de suas ruas, ares típicos das mais tradicionais cidades mineiras.

Tenham uma ótima noite!

sábado, 28 de dezembro de 2013

FEUDO


Belo Horizonte não é uma metrópole a qual podemos chamá-la de velha, como Rio de Janeiro ou Salvador. Ao mesmo tempo, não está entre o olimpo das jovens cidades brasileiras, como Palmas ou Brasília. A cidade possui apenas 116 anos da criação política, mas seus arredores já contam com quase 400 anos de história, graças às cidades de Santa Luzia, Sabará e Caeté. Dentro do próprio município de BH já haviam tradicionais vilarejos cujas origens remetiam ao século XVII. Por isso, a grande capital mineira sempre foi referência em diversidade arquitetônica no Brasil, fato que se consumou ainda mais com a criação da Pampulha. Na foto, um interessante conjunto típico da década de 30 do século passado, localizado no Bairro Floresta, na Zona Leste da cidade.

Tenham uma ótima noite!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

DOWNTOWN


A fotografia é uma experiência fascinante. Depois da música, é o estilo artístico que mais me seduz. Quem bem utiliza a técnica é capaz de transmutar os ambientes e elevar o motivo fotografado à um nível mágico, sublime. Ele congela o espaço e eterniza a atmosfera de forma conseguirmos penetrarmos na imagem e sentir aguçadamente toda a plangência e o regozijo do retrato apresentado. Ainda que muitos questionem, a principal ferramenta do fotógrafo é o seu olho. A essência do olhar fotográfico é exaustivamente discutida desde que o homem resolveu representar sua vida graficamente. Existem centenas de obras literárias a cerca do assunto, mas não há conclusões palpáveis, apenas teorias. O olhar e a percepção dos momentos fazem do fotógrafo um artista de condições plenas e capacitadas. Fica a minha dica pra quem está começando: não importa o motivo, não importa o equipamento. Desenvolva seu olhar e mergulhe nesse maravilhoso mundo fotográfico. É das mais sensacionais experiências!

Tenham um otimo dia e... fotografem!

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

MAIS DO MESMO: ZONA SUL

E a linda Zona Sul belo-horizontina nos presenteia mais uma vez com seus belos panoramas, com suas verdes avenidas recheadas de frondosas formações arbóreas e um inigualável céu que só a grande metrópole mineira pode nos oferecer. Essa fotografia foi produzida na semana passada. Como estou em Brasília, tive que fazer algumas fotografias antecipadamente para que o projeto não fique sem fotos durante o período. Dia 28 estarei de volta com fotografias feitas no próprio dia, como de costume.

Abraços!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

CAOS TOTAL


Hoje Belo Horizonte bateu seu recorde, pelo menos ao meu ponto de vista. Foi o dia mais tumultuado da cidade nesse ano. Caos total, centenas de quilômetros de engarrafamentos, chuvas intensas e incessantes, tumulto no comércio e muita... muita gente nas ruas e avenidas. A verdadeira barafunda da perturbação urbana. Ingenuamente, arrisquei ir ao Centro, afim de resolver algumas pendências, mas fui recebido com uma cidade completamente parada, me tomando mais de 4h de locomoção, apenas no curto trajeto de 15km entre minha residência e a zona central da metrópole. E como se não bastasse, quase tive os olhos perfurados pelos guarda-chuvas dos cidadãos de estatura mais baixa que não se preocupam com os demais quando estão empunhando um guarda-chuva. Eu, com meus 1,80 metros de altura, sofro com isso, pois tenho que ficar desviando das arestas afiadas dos guarda-chuvas alheios. Por isso gente, faço um apelo: ao passar por alguém, levantem o guarda-chuva de vocês! Prestem mais atenção nos irmãos-cidadãos. A principal função do Natal é o ensinamento de que temos que ser mais tolerantes uns com os outros. Vamos tomar cuidado com os guarda-chuvas. Principalmente dentro de marquises. No Centro de BH praticamente não há calçada sem marquise. Portanto, você só precisa abrir o guarda-chuva ao atravessar uma rua. Não se esqueçam disso, ok? Garanto que os belo-horizontinos de maior estatura irão agradecer também.

E evitem passar pela região central da cidade...

Boa noite para vocês!

sábado, 21 de dezembro de 2013

COLAPSO


O natal vem chegando na cidade do mais belo e infinito horizonte. São cerca de 7 milhões de habitantes do Colar Metropolitano que parecem se concentrar todos na região central da cidade para fazer suas compras natalinas. É muita gente por metro quadrado! Junto com as comemorações do fim de ano, chegam as chuvas para renovar o espírito do cidadão mineiro, lavando a atmosfera carregada de um ano intenso, esmerando o entusiasmo pelo tão aguardado 2014. Época de grandes renovações e reorganização de esperanças... reformamos perspectivas, regeneramos as expectativas. Vamos festejar! 

Bom domingo para vocês.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O TOPO


Não gosto muito de repetir os textos que já escrevi, mas quando fiz essa fotografia, achei que esse texto abaixo, escrito já há algum tempo, tem tudo haver com a imagem. Vamos lá...

É interessante a visão que temos do mundo quando estamos no topo. Não, não estou falando de situação social ou disposição hierárquica. Me refiro ao topo físico mesmo... tetos, terraços, mirantes e elevados andares de um edifício. Aqui em BH nós possuímos uma certa vantagem nesse quesito, pois, além dos inúmeros miradouros que hão na metrópole, proporcionados pela topografia acidentada, a cidade possui uma densidade absurda de prédios altos. Nesses locais, temos uma vista privilegiada dos arredores, a qual nos favorece um macro-panorama do nosso desalinhado e corruptível sistema. Do cume de um edifício avistamos avenidas rasgando a cidade com faixas de rolamento sendo desobedecidas... hippies na porta de uma igreja vendendo badulaques artesanais... um engravatado perdendo o que lhe restou de juízo por conta de uma discussão ao telefone... um vendedor de chips de uma operadora de celular se cansar de ficar em pé e sentar-se ao meio fio... um velho jogando damas com outro velho e uma multidão saindo de um curso de pré-vestibular, ignorando-os... motoristas fechando o cruzamento e obstruindo a passagem de outros motoristas... um palhaço no sinal pedindo esmolas... um rapaz dividindo um copo de café com a companheira... uma garota de cabelos roxos passeando com seu cão... um homem de chapéu panamá parado em uma esquina observando a rua... um cadeirante levando caixas em uma espécie de reboque acoplado em sua cadeira de rodas... enfim, vemos do topo o que estamos acostumados a ver ao nível da rua. O curioso é que, além de fitar nosso cotidiano, no topo observamos também os topos. Sim, o alto inabitado das nossas colmeias. Conhecemos as ruas, fachadas e interiores, mas não conhecemos os terraços. Ganharíamos espaço se soubéssemos aproveitar nossos terraços com espaços de lazer ao ar livre. No Centro de Belo Horizonte, os edifícios novos fruem a posse de plataformas de heliponto ou terraços inclinados para a acomodação de placas de energia solar. Mas os antigos possuem coberturas vazias! Espaços que poderiam se tornar praças suspensas; largos de desfrute panorâmico. Além das belas vistas, ganharíamos espaço nas ruas e calçadas. Poderíamos ter passarelas suspensas entre as edificações para facilitar os acessos. Tudo à um custo ínfimo, que poderia ser reavido com a exploração comercial desses lugares, com cafés, restaurantes, lanchonetes... comércios que só ajudariam a enriquecer o apelo recreativo dos terraços. Bom, eu sei que é uma visão utópica, vide nossas autoridades engessadas e nada criativas... mas não custa sonhar! Afinal, já é noite e eu tenho que ir dormir.

Bom fim de semana para todos!

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

VILA ITAÚ


Situada no meio-oeste da Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Vila Itaú é um aglomerado que fica ao redor de uma extinta indústria homônima, a Itaú Powerland, a qual foi uma das principais fábricas do polo industrial da Grande BH durante quase 60 anos. Ela se instalou no bairro Cidade Industrial, no município de Contagem, em 1941; e encerrou suas atividades em 1988, por conta de protestos da população contra a poluição excessiva que ela gerava. A pequena vila urbana começou a ser erguida na década de 1940, a partir da proposta do governo do Estado para criação de um pólo industrial em Minas Gerais, que alavancou a economia da cidade de forma nunca visto antes. Com isso, os aglometados foram se formando ao redor das fábricas, sendo os primeiros moradores, serventes, pedreiros e mestre de obras, dentre funcionários do governo que trabalhavam abrindo e calçando as ruas da nova zona industrial da jovem metrópole.

Boa noite e até amanhã!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

SAVASSI


Ahh, Savassi... nome que rima com café, prosa, footing, boemia, comida saborosa, cultura e livraria. Situada na Região Central de Belo Horizonte, a Savassi é o irmão esnobe do Hipercentro. Sede de pequenas empresas e grandes negócios, a região conta com infra-estrutura comercial e empresarial completa, com centenas de prédios corporativos, bancos, restaurantes e lojas para todos os gostos. Lá também concentram-se várias empresas alternativas, como escritórios de design e agências de publicidade. A noite, enquanto os designers e engravatados dormem, a Savassi vira point. Aliás, um dos maiores points da metrópole. Seus ares europeus nos remete à mais sofisticada atmosfera parisiense, com quarteirões fechados para pedestres, mesas nas ruas, charmosos cafés e ótimas livrarias. Soma-se à isso as quase diárias apresentações musicais de jazz e bossa nova, tudo ao vivo. Um espetáculo quase que constante!

Boa noite e até amanhã.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A CIDADE, A SERRA E O CÉU


O clima de montanha, o céu inconstante, o cidadão misterioso, a urbe gigante, as imensas avenidas que rasgam bairros ao meio como navalhas. Ando pela cidade sentindo sua atmosfera de metrópole, pensando como pode haver um lugar tão intenso e extenso, com milhares de cidadãos vivendo em uma relativa harmonia. Prédios que parecem querer tocar os céus, civis com apreço pelo futuro. Uma urbe poderosa e magnânima; com culturas e tradições que vão se ponderando e alternando conforme vamos nos avançando em suas longínquas regiões. Como pilar central da economia de um dos principais estados da nação, Belo Horizonte pulsa e o mundo toma nota. E conforme o tempo avança, a cidade se transforma, afim de se destacar cada vez mais entre o olimpo das maiores metrópoles do planeta.

Tenham uma excelente noite e até amanhã!

domingo, 15 de dezembro de 2013

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL


Impressionante, com intensificação do significado da palavra! É assim que consigo definir o maior CCBB do Brasil. Ele demorou, mas chegou. O Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte já veio recheado de superlativos. Além de ser o maior do país, é um dos maiores espaços culturais da metrópole, perdendo apenas para o Palácio das Artes e para Inhotim. E põe grande nisso! A primeira impressão que temos ao entrar no suntuoso edifício é que estamos visitando uma construção européia, tamanho estilo e elegância de suas acomodações. Inaugurado este ano, o CCBB-BH integra o Complexo Cultural da Praça da Liberdade, um dos maiores complexos culturais da América Latina, reunindo antigos prédios da administração pública que se tornaram espaços artísticos, museus e outros centros de lazer. O CCBB é dotado de numerosas salas de exposições, teatro, cinema, salas multi-uso e um charmoso pátio interno, o qual conta com dois deliciosos cafés, sendo um deles o conceituado Café com Letras, referência gastronômica e cultural da Savassi. Projetado pelo arquiteto Luiz Signorelli, fundador da Escola de Arquitetura da Universidade de Minas Gerais, o prédio foi erguido em 1926 para abrigar a Secretaria de Segurança e Assistência Pública. Mais tarde ele abrigou outros instrumentos da gestão pública, como a Secretaria do Interior, Segurança e Assistência Pública; depois Comando Geral das Forças Revolucionárias durante a Revolução de 1930; e, por último, a Secretaria da Defesa Social e a Procuradoria Geral do Estado. Enfim, vale a visita! E não deixem de experimentar o café do Café com Letras...

Tenham uma excelente semana!

sábado, 14 de dezembro de 2013

O NATAL NA PRAÇA DA LIBERDADE


Hoje tive o prazer de fazer um passeio pra lá de maravilhoso, acompanhado de minha esposa. Fomos à Praça da Liberdade, com direito a um passeio pelo Circuito Cultural da Praça. Como já é tradição em Belo Horizonte, a bela Praça da Liberdade se enfeita para o natal. É impressionante como consigo me surpreender, mesmo indo à referida praça todos os anos nesta época. Parece que a cada ano que passa, a praça está ainda mais bela no natal! Além disso, esse ano foi ainda mais especial, pois a Praça da Liberdade está recheada de cultura, de exposições, de novos espaços culturais, cafés e cinemas. Hoje, sábado a noite, ela estava lotada, pois aconteciam várias apresentações culturais simultaneamente: peças, corais líricos, orquestras, apresentações pirotécnicas, dentre outras. Tudo muito lindo! Quem não foi, recomendo veementemente.

Tenham uma ótima noite!

FLORESTA


Nascido como subúrbio, o Bairro Floresta é hoje um dos principais bairros da Zona Leste de Belo Horizonte. Acolheu os operários que trabalharam na construção da então nova capital mineira. Várias histórias sugerem a origem do nome do bairro; uns dizem que um antigo Hotel Floresta teria motivado o nome, enquanto uma outra versão diz que o nome está ligado à paisagem verde que se avistava, olhando a partir do Centro. A região abrigou ilustres personalidades, como o poeta Carlos Drummond de Andrade, Pedro Aleixo, Negrão de Lima; e até o compositor carioca Noel Rosa, que veio passar uma temporada em Belo Horizonte em busca da cura da tuberculose que o afetava, já que o clima da cidade era considerado um dos melhores do país. Outro compositor, Rômulo Paes, cantou o bairro em versos: Minha vida é esta, subir Bahia, descer Floresta. Nos dias de hoje, o Floresta é um bairro moderno, e possui infra-estrutura completa, com shoppings, bancos, hotéis, supermercados, restaurantes variados, além de abrigar as primeiras lojas de duas conhecidas redes de doces e tortas da cidade: a Lalka e a Confeitaria Momo, respectivamente.


Tenham um ótimo fim de semana!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

AOS 116, ELA DÁ UM SHOW!


Sim, eu sei... Belo Horizonte ainda tem muito a melhorar, assim como toda grande metrópole brasileira. Nosso metrô não atende a cidade toda, os engarrafamentos são quilométricos e constantes, a gestão pública é atrasada, o sistema de saúde é deficitário. Como dizem, não existe rosa sem espinhos, e BH não foge a regra. Mas, no contexto brasileiro, a grande metrópole mineira é referência em vários quesitos. Para começar, a Grande BH reina isoladamente em expansão populacional, econômica e financeira, sendo a metrópole brasileira que mais cresceu nos últimos cinco anos, além de ocupar por mais de 50 anos o posto de terceira maior área urbana do país, terceiro maior polo comercial e empresarial, terceiro maior polo cultural; e recentemente subiu uma posição no ranking fabril, sendo o segundo maior polo industrial da nação. É sede de oito entre as cem maiores empresas brasileiras, ocupando também o terceiro lugar no ranking nacional desta classificação. São vários os adjetivos da cidade... moderna, dinâmica, acolhedora... aliás, esse último é uma das principais qualificações da urbe. Mesmo em uma massa urbana que acomoda quase 6 milhões de habitantes, o cidadão conseguiu preservar o mais carismático perfil acolhedor, incomum nos cidadãos de outras grandes cidades. BH é a cidade sorriso, pois são muitos os que recebemos todos os dias. Parabéns, BH, pelos seus 116 anos de sucesso!

Boa noite a todos e até amanhã!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O CENTRO E AS LUZES DE NATAL


Todos os anos, como já é tradição, Belo Horizonte se enfeita abundantemente para o natal. O adorno geral tem elementos bastante mutáveis... ora temos árvores de natal enormes na Pampulha, ora detalhes típicos nas casas do Santa Tereza, ora luzes iluminando antenas de rádio e celular nas serras... mas tem uma região que sempre arrasa com a decoração: o Centro! O coração financeiro e comercial da metrópole mineira recebe uma das mais belas iluminações natalinas que já conheci. Praticamente toda a região central se enfeita... os prédios mais icônicos, as árvores, as praças... tudo fica muito bonito e aconchegante, deixando BH com a típica atmosfera natalina. Até o dia 25 deste mês farei algumas fotos mostrando essa deslumbrante ornamentação, que começa na Estação Central de metrô e vai até a Savassi, passando pela Praça Sete, Avenida Afonso Pena (foto), Avenida Brasil, Praça da Liberdade, Assembléia, Praça do Papa e por diversos outros entroncamentos.

Boa noite a todos e até amanhã!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

ACONCHEGO


Após dias e dias de calor abundante vivido pelos belo-horizontinos, com máximas que chegaram a 34º, alto para o padrão da cidade, veio as chuvas torrenciais amenizar a temperatura e a inquietação dos cidadãos. Os marcadores dos termômetros despencaram no fim de semana, não passando de 24º a tarde, acompanhada de intensos temporais. Tal situação deixou a Grande Belo Horizonte com uma atmosfera pra lá de aconchegante, com o céu encoberto por nuvens de tonalidade azulada e brizas úmidas bastante refrescantes. Quando eu era mais novo, tinha uma certa predileção pelas temperaturas baixas; talvez por morar em Brasília, onde o clima é muito quente e seco em todas as épocas. Mas desde que me mudei pra BH, eu não tenho mais preferência... aprendi a gostar de todas as estações do ano, de todas as temperaturas, de todas as situações climáticas, pois cada período nos proporciona um visual singular, gerando ambientes de diferentes dramaticidades. Cada época é única... e vale uma contemplação.

Boa noite a todos!

sábado, 7 de dezembro de 2013

SION


O nobre e tradicional Sion, localizado na Zona Sul de Belo Horizonte, revela-se como um dos mais densos bairros da cidade. Ele é dotado de ótima infraestrutura comercial, além de prestigiadas escolas, parques e praças. Situando-se ao lado da badalada Savassi, o Sion recebeu parte do perfil agitado da vizinha, se transformando em um novo point gastronômico da metrópole, especialmente por conta dos excelentes restaurantes e bares da rua Pium-Í, no coração do bairro. Seu nome se deve ao Colégio Santa Dorotéia (o qual foi uma das primeiras construções da região), que em outrora, se chamava Colégio Sion, sendo um núcleo educacional voltado apenas às garotas. A título de curiosidade, a grande maioria das praças e ruas do bairro recebem nomes de países e cidades latino-americanos, como Montevidéu, Uruguai, Assunção, Venezuela, Valparaíso, etc.

Tenham uma ótima noite!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O METROPOLITANO


Trem suburbano expresso comboio cidade industrial eldorado superfície rápido trilho eficaz ineficiente velho estação central moderno retrô sucateado pantógrafo reformado falido planejado vintage elétrico locomotiva operante bitola contagem automático linha metrominas controle gameleira terminal vila oeste bilhete licitação vilarinho sindimetro maria fumaça túnel music station cbtu roda são gabriel usuário embarque estrutura concreto ramal águas claras foto filme analógico integração vagão dilma propõe plataforma nada acontece depois da faixa amarela... metrô.

Até amanhã!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

HORA DOURADA


Eis que louros raios penetram os edifício da metrópole, no período áureo do dia. A cidade parece silenciar-se com o aspecto da atmosfera fulva e brilhante, acalorando de forma irreverente os cidadãos, numa sucinta temporada matutina, nos acariciando com tais vislumbres flavescentes logo no despertar da manhã... momento o qual, nós fotógrafos, chamamos de Golden Hour. Na foto, o Belvedere, as 6h30 da manhã.

Boa tarde!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

ELEVADO SOBRE A VIA LESTE - OSTE


O quinto elevado do Boulevard Arrudas liga o bairro Prado ao Calafate, na Zona Oeste; e passa sobre linhas de trem e metrô, além de algumas ruas de retorno e o Rio Arrudas. Conta com meio quilômetro de extensão, 25 metros de largura e 30 metros de altura, sendo uma das mais altas obras viárias da metrópole mineira. Foi construído para desafogar o trânsito para quem acessa o Centro vindo de Contagem, e vice-versa. Ele acomoda-se na Via Leste - Oeste, um dos maiores complexos viários de da cidade, que conta com cerca de 40km de extensão. A avenida interliga importantes regiões da urbe, como a Zona Oeste, Leste, Noroeste, Central, Contagem e Betim. Cerca de 22km da via é expressa, ou seja, não possui interceptações ao longo do trecho.

Tenham uma ótima noite!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

UAI


Acredito que não tenha nome melhor para dar título a uma fotografia de Belo Horizonte. Neste caso, o contexto é ainda mais específico, pois se trata do prédio que abriga o maior UAI de Minas Gerais. Mas o que vem a ser um UAI? Não, não estou falando da nossa típica gíria mineira... UAI quer dizer Unidade de Atendimento Integrado, que é um órgão estatal de serviços prestados à população em geral, como emissão de cédula de identidade, atestado de antecedentes criminais, retificações em documentos, inscrição em CPF, extratos de multas, DUT; dentre outros. Construído no final do século XIX, o prédio foi concebido para ser sede do Banco Hipotecário e Agrícola do Estado de Minas Gerais, sendo projetado pelo arquiteto italiano Luis Olivieri. Uma verdadeira obra-prima em estilo eclético, que viu privilegiadamente a cidade crescer e se proliferar, já que ele se acomoda em um dos maiores formigueiros humanos da América Latina, a Praça Sete, sendo o mais antigo edifício da referida região.

Boa noite a todos e até amanhã!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O CÉU E A TRÉGUA


Com o clima oscilante e inconstante que assola BH nos últimos meses, são raros os dias que conseguimos um céu assim. Na foto, a redoma celeste encobre a Zona Oeste de Belo Horizonte e todo o lado ocidental da metrópole, região que recebe grande parte do fluxo de caminhões que saem carregados das indústrias da zona industrial da Região Metropolitana de Belo Horizonte, rumo ao Anel Rodoviário, e por sua vez, ao resto do Brasil. O lado oeste da Grande BH conta com uma população com mais de 1 milhão e meio de habitantes e está em processo de expansão e exploração imobiliária. A região conta também com a sede de um dos maiores e mais importantes centros de educação tecnológica do país, o CEFET - MG; além de outras instituições de notório destaque, como o Parque de Exposições da Gameleira, a sede da centenária Orquestra Carlos Gomes, a grande lagoa Varzea das Flores e o Centro de Feiras e Exposições Expominas, além de inúmeros shoppings, dentre os maiores da cidade. É composta pelas regionais Oeste, Barreiro, além dos municípios de Contagem, Betim, Ribeirão das Neves, Igarapé e Juatuba.

Tenham uma excelente noite!

domingo, 1 de dezembro de 2013

CONCÓRDIA & RAJA GABÁGLIA


A fotografia é uma extraordinária forma de arte realista. Ela nos possibilita distorcer o mundo e criar formas e situações muito singulares, que fogem do que estamos acostumados a ver, mesmo fotografando a vida real e o cotidiano. São tantas as possibilidades que ficamos até confusos sobre qual técnica usar em determinados momentos. É o caso da fotografia acima, que mostra duas regiões separadas por quase oito quilômetros, produzida a partir de um bairro ainda mais afastado. Na foto, temos o Concórdia, bairro encravado no coração da metrópole, entre as duas principais avenidas que ligam o centro ao Vetor Norte da cidade. É dos bairros mais antigos de Belo Horizonte e nasceu a partir de um loteamento criado no local para abrigar famílias que moravam na Praça Raul Soares, no início do século XX. Fica ao lado de bairros nobres como o Silveira e o Cidade Nova, bairros de classe média como o Bairro da Graça e Renascença; e uma favela, a Pedreira Prado Lopes. Já a segunda região retratada na imagem é o início da aristocrática Avenida Raja Gabáglia, via que possui provavelmente a maior concentração de empresas de Tecnologia da Informação por metro quadrado do Brasil. A avenida, que conta com aproximadamente 7km de extensão, é polo empresarial e abriga incontáveis escritórios de empresas de tecnologia dos mais diversos ramos. É nela que se acomoda a filial mineira da gigante Totvs, que por sua vez, é responsável pelas relações internacionais da empresa e desenvolvimento de software para o mercado externo. É na Raja que fica também o maior estúdio de jogos eletrônicos de Minas Gerais e um dos maiores do Brasil, a Ilusis Interactive Graphics. A via é ainda o logradouro de empresas de outras áreas com superlativos adjetivos, como a sede nacional da MRV; inúmeros órgãos públicos do estado e empresas de comunicação. Mas é na área de tecnologia da informação que a região se destaca, além de ser um dos principais percursos aos moradores de uma das mais abastadas regiões de BH, a Zona Sul. É o aristocrático se misturando com o democrático em uma única foto, criando um efeito pra lá de intrigante. Produzi a fotografia com uma lente telescópica de 300mm a partir do Bairro Palmares (ainda mais distante que as regiões retratadas). Quando aproximamos o motivo fotografado usando uma lente tele, dá essa impressão de que um lugar está muito próximo ao outro, por isso consegui colocar o Concórdia e a Raja em uma única fotografia. A luz não estava muito bacana, mas eu gostei do resultado, contrastando com as nuvens por cima da Serra do Rola Moça ao fundo. 

Tenham um ótimo domingo!