PÓLO FINANCEIRO
Poucos sabem, mas a grande maioria dos grandes bancos privados brasileiros nasceram e se desenvolveram em Minas Gerais, como Itaú, Intermedium, Unibanco, Real, Alfa, Mercantil, Rural, BMG, Credireal; dentre outros. Apesar do Alfa continuar sozinho e em franca atividade, o Unibanco e o Real se fundiram com o Itaú com o espanhol Santander, respectivamente. Mas ambos possuem uma interessante peculiaridade: eles tiveram suas sementes plantadas neste pequeno prédio, no centro da fotografia. Em outrora, entre aproximadamente 1925 e 1970 o edifício em questão sediou o Banco da Lavoura, que se destacava entre os cinco mais importantes bancos do país. No início da década de 1950, com a morte do fundador, Clemente Faria, dois de seus filhos assumiram a direção da instituição em relativa harmonia, que perdurou até o início de 1970. A partir de então, desavenças entre os referidos rebentos dividiu a empresa em três: Banco Real, Banco Bandeirantes e Banco Alfa. O primeiro foi vendido recentemente ao Santander; o Bandeirantes se integrou ao Unibanco, fortalecendo-o; e o terceiro continua em operação, mantendo sua sede aqui em Belo Horizonte, servindo principalmente o mercado corporativo. A história dos bancos se fundem com a própria história do país a medida em que o Brasil se enriquece economicamente, mas o pequeno prédio que originou duas das maiores potências nacionais desse ramo continua ali, hoje servindo à uma secretaria da prefeitura da cidade. Quase um milhão de cidadãos passa em frente à ele diariamente, mas poucos sabem a importância que a pequena casa rosada (como costuma ser chamado) tem para a nossa nação.
Tenham uma ótima semana!
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